O procurador-geral tinha pedido 20 anos de prisão, a pena máxima para estes crimes.
O acusado, Lionel Charvin, "não hesitou em aproveitar-se de mulheres vulneráveis, grávidas ou a atravessar o 'baby blues'", denunciou o procurador Albert Cantinol, ao exigir a pena máxima para este crime de 20 anos de cadeia.
Lionel Charvin, de 49 anos, foi condenado por agressões sexuais e violações de pacientes entre 2013 e 2016, sob o pretexto de procedimentos médicos durante a preparação para o parto ou monitorização pós-parto.
Várias pacientes relataram terem ficado "paralisadas" durante as violações, pela "confiança traída" quando se encontravam num período vulnerável.
Um psiquiatra descreveu-o como "um agressor de oportunidade que usou a confiança nele depositada".
Leia Também: Quatro homens apanhados a "confraternizar" em drogaria em Espinho