A medida pretende "continuar a apoiar a recuperação do intercâmbio de pessoas e o desenvolvimento da economia e sociedade" da região especial chinesa, de acordo com um comunicado divulgado no 'site' do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China em Macau.
Por outro lado, os estrangeiros residentes em Macau que tenham recebido a vacina chinesa contra a covid-19 e com certificados de vacinação válidos podem pedir vistos no âmbito de reunião familiar, trabalho ou atividades comerciais, de acordo com os requisitos anteriores à pandemia da covid-19.
De um modo geral, o visto emitido será para "uma entrada de três meses de validade e 30 dias de estadia", referiu o comunicado.
Os requerentes devem apresentar, além do bilhete de identidade de residente de Macau, uma prova de permanência no território de pelo menos dois meses consecutivos antes da data do pedido, acrescentou.
No início deste mês, as autoridades chinesas retomaram a emissão gradual de vistos para residentes estrangeiros, permanentes e não permanentes, na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Nesta altura, os vistos concedidos destinavam-se a negócios e atividades comerciais e a intercâmbio cultural.
Em março do ano passado, o Governo chinês suspendeu a entrada de cidadãos estrangeiros na China continental, incluindo com visto ou autorização de residência, tal como a política de isenção de visto de 144 horas adotada pela província chinesa de Guangdong para grupos de turistas estrangeiros oriundos de Hong Kong e de Macau, como medida de prevenção contra a propagação do novo coronavírus.
No final de agosto de 2020, a província de Guangdong já tinha retomado a emissão de vistos turísticos no sentido inverso, da China continental para Macau, suspensos desde o início da pandemia, uma medida considerada fulcral para a economia da capital mundial do jogo, altamente dependente dos turistas chineses.
Até segunda-feira, 21.840 pessoas tinham sido vacinadas em Macau, 19.771 com a Sinopharm e 2.069 com a BioNtech.
Macau diagnosticou o primeiro caso de covid-19 no final de janeiro de 2020, contabilizando até agora 48 casos, não tendo registado nenhuma morte provocada pelo novo coronavírus.
Apesar disso, o território, que fechou as fronteiras a estrangeiros em 18 de março do ano passado, continua a manter fortes restrições fronteiriças.
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