De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Robert Koch (RKI) de virologia, a incidência semanal por 100.000 habitantes subiu para 79 casos, face aos 76,1 de sábado e 65 que foram notificados há sete dias.
O número de infeções desde o início da pandemia subiu para 2,56 milhões, dos quais 2,3 milhões são pacientes recuperados, e o número total de mortes é de 73.371.
O RKI alertou, num relatório divulgado no sábado, para as perspetivas de uma recuperação após a Páscoa para níveis semelhantes aos picos verificados no Natal, altura em que se registou mais de 30.000 casos positivos em 24 horas.
O pico de mortes na Alemanha foi registado em 14 de janeiro, com 1.244 mortes em 24 horas, e a maior incidência foi notificada em 22 de dezembro, com 197,6 positivos semanais por 100.000 habitantes.
A mutação britânico do vírus continua a propagar-se no país e ultrapassa, atualmente, 50% de todas as infeções por SARS-COV-2, informou o instituto de virologia.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os líderes regionais concordaram, no início deste mês, em iniciar uma reabertura gradual de empresas não essenciais, bem como museus e outras instituições culturais.
Foram também estabelecidos diferentes níveis de desconfinamento para regiões onde a incidência está abaixo ou acima de 50 casos semanais, definindo que, caso se ultrapasse os 100 positivos em sete dias ou por 100.000 habitantes, volta o nível de restrições anterior.
A decisão foi tomada após meses de paralisação de restaurantes, lazer e cultura, que fecharam em novembro.
A partir de hoje, a Alemanha passa a ter algumas regiões de Portugal e de Espanha fora da lista de zonas de risco, bem como a Dinamarca e as Bahamas, o que significa que os viajantes daqueles territórios deixam de ser obrigados a realizar um teste PCR (que tem de ser realizado nas 48 horas seguintes à entrada em território alemão), nem são colocados em quarentena.
Na sexta-feira, a companhia aérea alemã Lufthansa anunciou que vai duplicar os voos durante a altura da Páscoa, devido ao aumento das reservas para Maiorca, Canárias e outros destinos de férias.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.640.635 mortos no mundo, resultantes de mais de 119 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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