Estas são doses suficientes para vacinar 100 milhões de pessoas, sublinhou o FIDR, explicando que o acordo foi feito com a ajuda do sócio coordenador do fundo para produção da vacina na Índia, a Enso Healthcare.
A produção da vacina russa sob este acordo começará no terceiro trimestre deste ano, disse o FIDR, acrescentando que a Stelis [divisão do grupo farmacêutico Strides] poderá fornecer mais doses no futuro do que inicialmente estipulado no acordo.
"Os grandes volumes de vacina produzidos em conjunto com a Stelis ajudarão a expandir o acesso à vacina globalmente", disse o responsável do Fundo, Kirill Dmitriev, citado num comunicado.
A vacina russa, que tem eficácia de 91,6% e é administrada em duas doses, já foi registada em 52 países e a última nação a autorizá-la foi as Filipinas, segundo o FIDR.
A vacina russa não foi ainda autorizada na Índia, onde os ensaios clínicos estão em andamento, mas Moscovo procura diversificar as fontes de produção da sua vacina, em face a demanda internacional.
Dada a falta de capacidade de produção na Rússia, o FIDR fechou acordos com uma dezena de empresas farmacêuticas do Brasil, China, Irão, Itália, Sérvia, Coreia do Sul, Cazaquistão e Bielorrússia para a produção nesses países de cerca de 1.400 milhões de doses.
Na Europa, o seu pedido de aprovação está atualmente a ser examinado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,68 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 121,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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