Ao contrário de protestos anteriores, os manifestantes não se reuniram num só local, mas sim em vários pontos da cidade, de onde saíram em pequenos grupos.
O maior, com cerca de mil pessoas, reuniu-se nos arredores da estação central de Viena, onde foram dispersos pela polícia, por volta das 14:30 locais (13:30 em Lisboa).
Outros protestos continuaram logo em distintas zonas da cidade.
Os manifestantes marcharam pelas ruas do centro, com bandeiras nacionais, mensagens a negar a existência da pandemia e contra a vacinação, incluindo bandeiras de QAnon, o movimento de seguidores de distintas teorias da conspiração surgido nos Estados Unidos da América (EUA).
Durante a marcha, foi exigida a renúncia do chefe de Governo, o conservador Sebastian Kurz.
Durante o percurso da manifestação, a polícia identificou vários participantes e reduziu e deteve os que mostraram comportamentos agressivos.
Apesar das atuais restrições, a Áustria registou 3.444 novos casos, mais 12% do que há uma semana, e 28 mortes nas últimas 24 horas.
A situação nos hospitais também está a piorar, com 1.844 pessoas internadas, atualmente, 394 delas nos cuidados intensivos, mais um terço do que há sete dias.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.702.004 mortos no mundo, resultantes de mais de 122,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.762 pessoas dos 817.080 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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