Segundo Whipps, o contacto teve lugar no ano passado, depois de ter ganho as eleições presidenciais do Palau, um dos 4 aliados que restam a Taiwan na região Ásia-Pacífico, juntamente com as Ilhas Marshall, Nauru e Tuvalu.
"Disse-lhes - sabem, acredito que devemos ser livres de escolher quem são os nossos amigos. Valorizamos a relação que temos com Taiwan e ninguém deve dizer-nos que relações devem ser cortadas", disse à agência CNA o presidente do Estado insular, que na próxima semana irá visitar Taiwan.
Desde 2001, a China conseguiu que 17 aliados diplomáticos de Taiwan deixassem de reconhecer a sua soberania, incluindo São Tomé e Príncipe.
Os mais recentes a virarem-se para Pequim foram as Ilhas Salomão e Kiribati, mas no caso de Palau a questão não se coloca, segundo o seu presidente.
"Palau tem tido a sorte de ser um forte parceiro de Taiwan e queremos continuar a fortalecer essa relação. Não há qualquer dúvida", adiantou Whipps.
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