"A situação na região do Pacífico é particularmente preocupante" em que "milhares de civis são apanhados no fogo cruzado entre atores armados ilegais e a aplicação da lei", afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, no relatório a que a agência de notícias France Presse teve acesso na sexta-feira.
O relatório apontou que 13.422 pessoas, incluindo 5.574 menores, foram obrigadas a fugir, só este ano, devido à violência no país.
A Colômbia é palco dos piores confrontos entre grupos armados desde a assinatura, em 2016, do acordo de paz entre Bogotá e a antiga guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
De acordo com peritos, o Estado colombiano não recuperou o controlo dos territórios anteriormente controlados pela guerrilha marxista, o que facilitou a consolidação de novos grupos armados.
Dissidentes das FARC, rebeldes da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia e grupos de traficantes de origem paramilitar lutam pelo domínio do tráfico de droga, extorsão e mineração ilegal.