Covid-19: Albânia inicia vacinação em massa da sua população

A Albânia iniciou hoje a campanha de vacinação em massa contra o SARS-CoV-2, tornando-se o segundo país balcânico, depois da Sérvia, a incluir toda a população neste processo para conter as infeções e salvar a temporada turística.

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© GENT SHKULLAKU/AFP via Getty Images

Lusa
28/03/2021 15:45 ‧ 28/03/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

Segundo a EFE, a praça central de Tirana "Skenderbej" amanheceu hoje com postos de vacinação, que também foram instalados em centros desportivos e ambulatórios nas principais cidades do país.

Esta campanha intensiva começou com a vacinação de milhares de pessoas com mais de 70 anos, que receberão a vacina chinesa Sinovac ou a russa Sputnik V.

O Governo estabeleceu como objetivo vacinar entre 10 mil a 15 mil pessoas todos os dias, juntando o pessoal de saúde das Forças Armadas aos profissionais de saúde pública.

Erida Nelaj, chefe do programa nacional de vacinação da Albânia, disse à EFE que "não há recusas" e que "os idosos responderam ao apelo para serem vacinados e compareceram na hora e local indicados pelo médico de família".

A vacinação massiva da população foi possível graças ao facto do governo socialista de Edi Rama ter garantido esta semana um milhão de doses da vacina Sinovac, cujas primeiras 192 mil doses chegaram na quinta-feira passada.

Até agora, a falta de vacinas tinha atrasado a campanha, que começou no dia 11 de janeiro, e apenas 62 mil pessoas foram inoculadas, entre profissionais de saúde, professores e idosos.

"Hoje é um dos dias mais bonitos da minha vida política. Não há maior prazer do que ver milhares de avôs e avós serem vacinados", disse Rama durante uma visita ao centro de vacinação no centro de Tirana, citado pela EFE.

O primeiro-ministro mostrou-se orgulhoso do seu país ser o segundo dos Balcãs, depois da Sérvia, a realizar uma vacinação massiva e voltou a criticar a indiferença da União Europeia (UE) por deixar de fora do sistema de distribuição de vacinas anticovid, até agora, os países ocidentais dos Balcãs.

Não obstante, considerou uma "boa notícia" o futuro envio para a região de 651 mil doses da vacina Pfizer, financiada pela UE, anúncio que foi confirmado este sábado por telefone pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Até ao momento, a Albânia garantiu 2,6 milhões de doses para vacinar os 2,8 milhões de habitantes: 1,1 milhão de doses da AstraZeneca, através do programa Covax das Nações Unidas, um milhão de vacinas chinesas, 500 mil doses das empresas Pfizer/BioNTech e 10 mil doses da Sputnik V.

A curto prazo, a Albânia quer vacinar meio milhão de cidadãos nos próximos dois meses para permitir a abertura do turismo no verão, não pretendendo pedir certificados de vacinação.

A meta é vacinar toda a população antes da primavera de 2022.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.777.761 mortos no mundo, resultantes de mais de 126,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Adesões. Portugal quer alargar negociações à Macedónia do Norte e Albânia

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