Na primeira operação, que avançou hoje de manhã em 25 das 81 províncias do país, 115 pessoas foram presas, incluindo soldados no ativo e vários oficiais aposentados, informou a agência semi-pública Anadolu.
A segunda operação, em cinco províncias, é dirigida contra 26 funcionários supostamente vinculados à irmandade Gülenista.
Em 23 de março, outros 184 soldados e oficiais turcos foram presos numa grande operação por suspeita de terem ligações com os alegados golpistas.
Após o golpe fracassado em 2016, cujos principais líderes militares nunca confessaram publicamente a adesão a Gülen, o governo turco realizou extensas expurgas na administração pública e no setor educacional, com mais de 100.000 prisões e a demissão de mais de 130.000 funcionários públicos.
Cerca de 50.000 pessoas, a grande maioria civis, ficaram em prisão preventiva.
Até 2013, Gülen era um aliado próximo do governo controlado pelo partido islâmico conservador AKP e pelo seu líder e hoje presidente do país, Recep Tayyip Erdogan.
Fethullah Gülen está exilado nos Estados Unidos.
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