Os líderes de 23 países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) assinaram, esta terça-feira, um artigo que defende a ideia de criar um tratado internacional para dar resposta a futuras emergências sanitárias, como a atual pandemia.
A ideia tinha sido lançada no final do ano passado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e conta agora com o apoio formal de vários líderes (da União Europeia e não só), incluíndo António Costa.
O primeiro-ministro português junta-se, assim, a Angela Merkel, Emmanuel Macron, Boris Johnson, mas também aos líderes das Fiji Romênia, Ruanda, Quênia, Grécia, Coréia, Chile, Costa Rica, Albânia, África do Sul, Trinidad e Tobago, Holanda, Tunísia, Senegal, Espanha, Noruega, Sérvia, Indonésia, Ucrânia e a OMS.
O objetivo do tratado seria garantir o acesso universal e equitativo a vacinas, medicamentos e diagnósticos para pandemias, através de melhores sistemas de alerta, partilha de dados e equipamentos de proteção social, por exemplo.
"Haverá outras pandemias e outras grandes emergências de saúde. Nenhum governo ou agência multilateral pode enfrentar essa ameaça sozinho", escreveram os líderes num artigo de opinião conjunto publicado em vários jornais. "Acreditamos que as nações devem trabalhar juntas para um novo tratado internacional para preparação e resposta à pandemia."
No artigo, os representantes dos vários países garantem ainda que é seu dever "garantir que o mundo aprenda as lições da pandemia COVID-19”.
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