"Rezamos para que a paz, a segurança e amor triunfem entre os povos do mundo", disse na mensagem, citada pela agência noticiosa oficial Wafa.
Abbas também enviou "saudações calorosas e votos de felicidades" ao pontífice e a "todos os cristãos do mundo" durante a Páscoa, celebrada pela população cristã palestiniana da Cisjordânia, que nos últimos dias realizou cerimónias tradicionais nas cidades de Belém e Jericó.
Desejando um rápido regresso à normalidade, o presidente palestiniano também lamentou "a dor e o sofrimento" causados por uma pandemia que "causou a morte de milhões de pessoas e perdas económicas sem precedentes".
A mensagem de Abbas coincide com a sua decisão de prolongar o estado de emergência na Cisjordânia por mais 30 dias, depois de ter sido decretada há mais de um ano quando foram detetados os primeiros casos de covid-19 na cidade de Belém, fortemente afetada pela ausência de peregrinos, que ano após ano, durante a Páscoa, vinham celebrar as festividades religiosas.
Embora o número de casos diários de covid-19 na Cisjordânia continue elevado, com 636 novos casos detetados na sexta-feira, este número tem-se reduzido nas últimas semanas e permitiu a flexibilização das restrições, incluindo a reabertura de lojas e restaurantes a partir de domingo, embora com um limite de ocupação de 50%.
Na semana seguinte, as creches retomarão as operações e os alunos entre os seis e os onze anos de idade poderão regressar às aulas.
Por outro lado, a campanha de vacinação na Cisjordânia já chegou a mais de 65.000 pessoas e espera-se que nos próximos dias comecem a ser imunizados professores com mais de 50 anos.
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