A taxa de infeções na Faixa, com mais de dois milhões de palestinianos, disparou desde que foi detetada a variante britânica do vírus no início do mês e voltou hoje a superar 1.400 novos casos de covid-19.
A partir de quarta-feira será proibida a circulação de automóveis até domingo e serão encerradas todas as instituições escolares até novo aviso.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina e Oriente Próximo (UNRWA) já tinha anunciado hoje o encerramento dos seus centros, após ter de encerrar 20 escolas e a assiduidade de estudantes ter diminuído em cerca de 70% nos dias anteriores.
"Estaremos prontos para voltar à educação presencial tão rapidamente quanto a situação epidémica estabilize", disse à agência Efe o diretor do programa educativo da UNRWA, Farid Abu Azra, garantindo ainda que o ensino continuará 'online'.
As instituições governamentais também suspenderam as suas atividades e a celebração de casamentos, enquanto os mercados semanais e os velórios em casa continuarão a ser proibidos.
O ministério do Interior advertiu que a polícia vai intensificar a vigilância e as medidas punitivas e dissuasoras para fazer cumprir as restrições, assim como o recolher obrigatório noturno que não chegou a ser levantado.
O crescimento de novas estirpes do coronavírus já afeta, desde fevereiro, o território palestiniano da Cisjordânia, separado territorialmente do enclave de Gaza, que tenta travar a taxa de infeções, situada hoje também acima de um milhar por dia.
A vacinação continua lenta em ambos os territórios devido à escassez de doses da vacina.
Cerca de 28 mil pessoas foram vacinadas em Gaza, assim como outras 81 mil ma Cisjordânia, todas com doses a serem doadas pelas Nações Unidas ou outros países.
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