"Para este processo, serão constituídas 313 equipas compostas por 2.643 técnicos que vão administrar a vacina nas unidades sanitárias das sedes distritais, centros de acomodação e centros penitenciários", disse a diretora nacional adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe, numa conferência de imprensa em Maputo.
Além dos estudantes e doentes não abrangidos na primeira etapa, a segunda fase de vacinação, que arranca na segunda-feira, vai abranger as populações dos centros de acomodação, reclusos e funcionários das cadeias, bem como agentes da polícia e professores do ensino primário, nos dois últimos casos com a condição de estarem acima dos 50 anos.
No total, as autoridades de saúde esperam abranger 216.771 pessoas nesta fase.
"A imunização da população moçambicana enquadra-se na estratégia que o Governo adotou na luta contra a covid-19 com recurso a dois mecanismos, nomeadamente o mecanismo Covax, através do qual pretende cobrir 20% da população total, e o mecanismo complementar de aquisição direta que irá cobrir o restante da população", referiu Benigna Matsinhe.
A responsável reiterou que "as vacinas contra a covid-19 disponíveis em Moçambique são seguras e eficazes".
O plano de vacinação, lançado em 08 de março, está estimado em quase dois mil milhões de meticais (27 milhões de euros, no câmbio atual).
Moçambique tem um acumulado de mortes de 794 e 68.927 casos de covid-19, 87% dos quais recuperados da doença, segundo a mais recente atualização de dados do Ministério da Saúde.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.961.387 mortos no mundo, resultantes de mais de 137,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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