O objetivo, segundo o comunicado enviado à imprensa pelo Alto Comissariado, é "minimizar o elevado custo da sua aquisição".
O organismo sublinha que aumentou o número de pessoas que passou a utilizar máscara e relaciona-o com uma maior "disponibilidade" e o "preço mais acessível".
Contudo, continua preocupado "com o facto de boa parte da população continuar a utilizar a máscara de forma incorreta".
Também está preocupado "com o manuseamento inadequado das máscaras, no que concerne a práticas de higiene" e exorta "os vendedores a observarem técnicas de venda que não conduzam à conspurcação das máscaras".
O alto comissariado indica também que já distribuiu cerca de meio milhão de máscaras, mas considera que não são suficientes.
"Uma máscara para cada guineense, todos os dias, é o nosso objetivo, com vista a proteção eficaz e justa a favor de todos", refere.
A maior parte da população guineense não tem condições financeiras para mudar de máscara ao fim de quatro horas, no caso das cirúrgicas.
A Guiné-Bissau regista um total acumulado de 3.694 de casos de covid-19. Desde o início da pandemia no país já foram registadas 66 vítimas mortais.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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