EUA e Japão comprometem-se a trabalhar para enfrentar 'desafios' da China

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, comprometeram-se na sexta-feira a trabalhar "juntos" para enfrentar os "desafios colocados pela China".

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Lusa
17/04/2021 06:13 ‧ 17/04/2021 por Lusa

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China

 

"Estamos empenhados em trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios colocados pela China e em questões como o Mar da China Oriental, o Mar do Sul da China, mas também a Coreia do Norte", disse Biden numa conferência de imprensa conjunta no Jardim das Rosas da Casa Branca, após o primeiro encontro oficial com um líder estrangeiro em Washington desde a sua tomada de posse.

"Estamos a trabalhar em conjunto para demonstrar que as democracias podem ganhar as competições do século XXI, apresentando resultados para o seus povos", acrescentou.

O chefe do Governo japonês falou de uma aliança baseada na "liberdade, democracia e direitos humanos".

Prosseguiu dizendo que os dois países aliados se oporiam a "qualquer tentativa" da China de "alterar o status quo pela força ou intimidação nos mares do Sul e Leste da China".

A escolha do líder japonês como primeiro convidado, que será seguido em maio pelo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, reflete a prioridade dada por Joe Biden aos aliados mais próximos dos Estados Unidos, particularmente na Ásia onde se joga a competição com o adversário estratégico número um de Washington, a China.

Os dois líderes discutiram também as tensões crescentes sobre Taiwan, que está a denunciar ações cada vez mais hostis por parte de Pequim, e a estratégia para lidar com a Coreia do Norte, que o Presidente dos EUA deverá revelar em breve.

Na sua declaração conjunta, salientaram "a importância da paz e da estabilidade no Estreito de Taiwan" e encorajaram "a resolução pacífica das questões. Mesmo expressada de forma ponderada, é a primeira vez que um líder japonês emite uma declaração conjunta com um presidente dos EUA sobre Taiwan desde que os dois aliados reconheceram Pequim em vez de Taipé nos anos 70.

Leia Também: Democratas do Senado dos EUA pedem que Biden negue fundos para a Amazónia

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