O Ministério da Saúde brasileiro notificou, hoje, mais 42.980 casos de infeção por novo coronavírus, refletindo a usual descida dos indicadores ao fim de semana (ontem foram 67.636), e mais 1.657 óbitos (ontem foram registados 2.929). Este é, ainda assim, o segundo domingo mais mortal desde o início da pandemia, apenas abaixo do dia 11 de abril (1.803 óbitos).
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro do ano passado, é agora de mais de 13,9 milhões e o número de vítimas mortais ascende a 373.335.
Atravessando um momento crítico da crise pandémica, o Brasil notificou, desde o dia 1 de abril, 51.820 vítimas mortais da doença, uma média de 2.878 mortes por dia.
Entre o total de casos positivos confirmados, mais de 12,3 milhões são considerados recuperados da doença, enquanto mais de 1,1 milhão permanece sob acompanhamento médico.
Ainda de acordo com o site do Ministério, a incidência é agora de 178 mortes e 6.635 casos por cada 100 mil habitantes.
A situação no Brasil agravou-se nas últimas semanas, principalmente devido à circulação em todo o território nacional de novas variantes do coronavírus mais agressivas, que têm levado os hospitais à beira do colapso e à escassez de medicamentos para tratar doentes ventilados.
Perante este cenário, os especialistas preveem que, nas próximas semanas, o Brasil ultrapassará 400 mil mortes desde o início da pandemia, duplicando, nos primeiros cinco meses deste ano, os cerca de 200 mil óbitos registados em 2020.
O agravamento da transmissão da doença voltou a impactar o sistema de saúde, com, pelo menos, 975 das 5.570 cidades do país a registar falta dos sedativos necessários ao processo de intubação traqueal de pacientes Covid-19 em estado grave.
Um dos estados em que a situação é considerada crítica é São Paulo, o mais populoso do país com 46 milhões de habitantes, e que, neste fim de semana, receberá um reforço que, segundo autoridades locais, dará para "alguns dias".
Apesar dessa situação, as autoridades de São Paulo decidiram que, a partir de hoje, domingo, vão permitir a reabertura de lojas e igrejas, cujas atividades estavam suspensas desde 6 de março.
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