Numa declaração à imprensa, Jens Stoltenberg salientou que a reunião irá centrar-se nos desafios de segurança presentes e futuros, e citou "as ações agressivas da Rússia, a ameaça do terrorismo, os ciberataques, as tecnologias emergentes e disruptivas, o impacto das alterações climáticas na segurança e a ascensão da China".
A cimeira, na sede da NATO em Bruxelas, será uma oportunidade para o Presidente norte-americano, Joe Biden, reconstruir as relações com líderes da Europa e do Canadá, que enfraqueceram com o antigo Presidente Donald Trump.
Contrariamente ao seu predecessor, Biden tem sublinhado a importância das alianças para a sua administração, tendo mostrado o desejo de "reconstruir e restabelecer" as parcerias dos Estados Unidos.
A reunião terá lugar quando o contingente militar da NATO enceta a saída do Afeganistão, pondo termo à maior e mais desafiante operação de sempre da Aliança.
Segundo anunciou anteriormente Joe Biden, os militares norte-americanos retiram-se até ao dia 11 de setembro.
A vinda de Joe Biden à Europa está a ser planeada ao pormenor, de maneira a conseguir articular a deslocação do Presidente à cimeira da NATO com outras cimeiras: a do G7, na Cornualha, Reino Unido, e outra ainda sem data entre a União Europeia e os EUA.
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