O país registou ainda 2.812 mortes provocadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, um novo máximo nacional desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde indiano.
Com uma população de 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia está a braços com um surto devastador, batendo recordes de mortes e contágios durante cinco dias consecutivos, e levando vários países a oferecerem ajuda ao gigante asiático.
No domingo, o Governo britânico anunciou que enviou mais de 600 peças de equipamento médico de emergência, incluindo respiradores.
No mesmo dia, os Estados Unidos decidiram enviar recursos médicos e matérias-primas para fabricar vacinas na Índia, retribuindo a ajuda que receberam daquele país no início da pandemia.
A União Europeia também está a organizar o envio urgente de medicamentos e oxigénio para aquele país, tendo França e Alemanha igualmente prometido fornecer ajuda de emergência.
O chefe do Governo de Nova Deli, Arvind Kejriwal, anunciou no domingo o prolongamento do confinamento por uma semana da cidade de 20 milhões de habitantes, a mais afetada pela nova vaga.
Desde o início da pandemia, a Índia acumulou 195.123 óbitos e 17.313.163 infeções, sendo o segundo país do mundo com mais casos, atrás dos Estados Unidos, e o quarto com mais óbitos, depois de EUA, Brasil e México.
O país tem atualmente 2.813.658 casos ativos, segundo o Ministério da Saúde indiano.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.100.659 mortos no mundo, resultantes de mais de 146,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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