A lista inclui os 342 deputados que, na semana passada, aprovaram a emenda à Lei de Proteção de Infeções, que ativa automaticamente um "travão de emergência" quando há uma elevada incidência de propagação do vírus.
O projeto-lei ganhou apoio na Câmara Baixa, com os votos da grande coligação entre conservadores e sociais-democratas, e foi depois ratificado pela Câmara Alta do parlamento alemão.
O plano inclui um recolher obrigatório noturno - das 22:00 às 05:00 horas - se a incidência aumentar acima dos 100 casos por 100 mil habitantes por semana, bem como a suspensão das aulas nas escolas caso se registem 165 casos.
Atualmente, a incidência média é de 160 casos por 100 mil habitantes.
Existem cerca de 65 contestações legais à lei, incluindo uma apresentada pelo Partido Democrático Liberal (FDP, na sigla em alemão) perante o Tribunal Constitucional.
A hostilidade contra políticos e meios de comunicação social alemães tem vindo a crescer durante a pandemia do novo coronavírus.
Segundo o Agrupamento de Emissoras de Direito Público da Alemanha (ARD, na sigla em alemão), cerca de 72% dos Presidentes de Câmara do país foram insultados ou agredidos nos últimos meses, na maioria dos casos envolvendo ataques físicos ou verbais.
A mobilização contra as restrições que visam combater a pandemia da covid-19 tem vindo a aumentar na Alemanha desde o final do verão passado, assim como têm crescido grupos radicais e movimentos de extrema-direita no país.
Os protestos juntam cidadãos fartos da paralisação da vida pública, comerciantes afetados pelo encerramento das suas atividades, mas também defensores de teorias da conspiração, negacionistas da pandemia e membros da extrema-direita.
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