Segundo os dados oficiais, o Más Madrid superou em pouco mais de 2.000 votos o Partido Socialista (PSOE) e tornou-se a força política mais votada à esquerda, ao eleger 24 deputados regionais.
Tal como o Cidadãos, que fica de fora da Assembleia, o PSOE é o grande derrotado das eleições, tendo perdido 13 deputados regionais em comparação com a última votação, tendo hoje conquistado também 24.
O Vox é a quarta força na Comunidade de Madrid, ao eleger 13 deputados regionais, mais um do que há dois anos, enquanto a coligação Unidas Podemos, com Pablo Iglésias como candidato, subiu de sete para 10 o total de assentos.
Sem maioria absoluta, Diaz Ayuso poderá necessitar do apoio do partido de extrema-direita Vox para se manter na presidência da Comunidade de Madrid, o que foi muito criticado por todos os partidos de esquerda durante a campanha eleitoral.
Apesar de, nas eleições de maio de 2019, o PSOE ter sido o mais votado, Díaz Ayuso - na altura desconhecida a nível nacional - tornou-se presidente da região de Madrid, à frente de uma coligação que formou com o Cidadãos (direita-liberal) com o apoio parlamentar do Vox.
Quando, em meados de março, dissolveu o parlamento regional e pôs fim à aliança com o Cidadãos, convocando eleições antecipadas, parece ter procurado capitalizar a popularidade que esta política lhe deu entre uma parte da população de Madrid.
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