Segundo a mesma fonte, citada pela agência France Presse, os distúrbios ocorreram já de noite em vários bairros da zona leste ocupada de Jerusalém, tendo sido contabilizados 53 feridos, 17 dos quais com ferimentos provocados por balas de borracha.
Jornalistas da agência noticiosa francesa constataram no local que as forças policiais israelitas utilizaram granadas de atordoamento, balas de borracha e um canhão de "água pútrida" para dispersar os manifestantes palestinianos, que responderam com arremesso de projéteis.
Na sexta-feira já tinha sido registados confrontos em Jerusalém, que causaram cerca de 200 feridos, entre manifestantes e polícias.
Os confrontos ocorreram sobretudo na Esplanada das Mesquitas, onde muçulmanos se reuniam para a última sexta-feira do mês de jejum do Ramadão, e numa altura em que sobe a tensão no setor oriental de Jerusalém e na Cisjordânia, dois territórios palestinianos ocupados desde 1967 por Israel.
Na sequência destes confrontos, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, convocou hoje o Gabinete de Segurança, afirmando que "Israel está a atuar responsavelmente para aplicar a lei e garantir a ordem pública em Jerusalém, enquanto preserva a liberdade de culto nos lugares sagrados".
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