Esta decisão surge após uma primeira série de restrições que limitam os movimentos e os eventos sociais em diversas regiões, incluindo um confinamento parcial na capital.
O país asiático está confrontado com uma nova vaga de contaminações desde o início do ano e o Governo declarou o estado de emergência para tentar contar a propagação do vírus.
Os controlos foram suavizados com uma diminuição das taxas de infeção, mas o número de casos tem ultrapassado regularmente os 4.000 por dia, em parte porque as escolas e os mercados foram autorizados a permanecer abertos durante o mês do Ramadão.
Muhyiddin Yassin declarou que as novas restrições vão entrar em vigor na quarta-feira, véspera da celebração do Aid al-Fitr, e permanecerão em vigor até 07 de junho.
As festas, visitas ao domicílio e casamentos vão ser proibidos durante este período.
A população não será autorizada a deslocar-se entre estados ou distritos do país, e no interior das grandes mesquitas não serão autorizadas mais de 50 pessoas para as orações do Aid.
As escolas e universidades vão ser encerradas, à exceção das que organizem exames internacionais, mas as creches e jardins de infância são autorizados a manter-se em funcionamento.
Até ao momento, a Malásia foi menos afetada que outros países, com mais de 444.000 infeções e 1.700 mortes desde o início da pandemia.
No entanto, o aumento regular das infeções e o surgimento de novas variantes inquietam os responsáveis pelos serviços de saúde, no momento em que começam a escassear as camas nos hospitais e os ventiladores.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.294.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.993 pessoas dos 839.740 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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