Nos EUA, vacinados podem deixar de usar máscara em ambientes fechados

Os norte-americanos vacinados com as duas doses contra a covid-19 podem deixar de utilizar máscara em ambientes fechados, anunciaram hoje as autoridades sanitárias dos Estados Unidos ao anunciarem uma atualização nas suas recomendações.

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Lusa
13/05/2021 20:33 ‧ 13/05/2021 por Lusa

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EUA

"Qualquer pessoa que esteja totalmente vacinada pode participar em atividades internas e externas, grandes ou pequenas, sem usar máscara ou respeitar o distanciamento físico", disse Rochelle Walensky, diretora do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública. 

O CDC, no entanto, recomenda que as pessoas vacinadas continuem a usar máscara nos transportes (aviões, autocarros ou comboios), bem como nos aeroportos e estações ferroviárias.

Atualmente, cerca de 35% da população americana, ou mais de 117 milhões de pessoas, receberam as doses necessárias da vacina (a vacina da Johnson & Johnson é administrada numa única inoculação, enquanto as da Pfizer e da Moderna em duas).

"Todos nós esperamos muito tempo por este momento, pelo momento em que poderíamos encontrar uma aparência de normalidade", referiu Rochelle Walensky.

A decisão foi tomada à luz de estudos científicos que mostraram que as vacinas também eram eficazes contra infeções assintomáticas e variantes circulantes, explicou a diretora do CDC, destacando que as poucas pessoas que adoeceram, apesar de terem sido vacinadas, eram ainda menos contagiosas.

Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto pelo número de óbitos como pelo número de casos, com 583.685 mortos e 32.814.946 infeções, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

A seguir aos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 428.034 mortos e 15.359.397 casos, a Índia, com 258.317 mortos (23.703.655 casos), o México, com 219.590 mortos (2.371.483 casos) e o Reino Unido, com 127.640 óbitos (4.441.975 casos).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.333.603 mortos no mundo, resultantes de mais de 160,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Leia Também: AO MINUTO: OMS pede mais ensaios clínicos. Brasil ignorou Pfizer

 

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