Os cerca de 180 moradores de dois prédios residenciais, na Alemanha, foram colocados em quarentena depois de uma mulher ter sido diagnosticada com a variante indiana da Covid-19, de acordo com o confirmado pelas autoridades de Saúde locais.
O isolamento dos dois blocos de apartamentos, na cidade de Velbert, na Renânia do Norte-Vestefália, foi feito no domingo, sendo que desde essa altura vários residentes foram testados. Porém, explicou o responsável de Saúde Marcus Kowalczyk, sequenciar o genoma para determinar se é ou não variante indiana levará vários dias.
Sublinhe-se que, nesta altura, as autoridades de Saúde de vários países europeus estão atentas à possível chegada da variante, que causou uma onda de infeções e mortes devastadora na Índia e que já está no Reino Unido, ameaçando a continuidade do plano de desconfinamento.
Em Portugal, o relatório das 'Linhas Vermelhas' da Covid-19 indicou que, "até 12 de maio, foram identificados nove casos da variante B.1.617 (associada à Índia)", mas sem transmissão comunitária. A variante britânica continua a ser a mais predominante.
Nas últimas 24 horas, a Índia registou 4.329 mortes, o valor mais alto desde o início da pandemia, com o total acumulado a ascender agora a 278.719 óbitos. A braços com uma segunda vaga com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, com falta de oxigénio e de camas, o país registou um declínio gradual do número de casos nos últimos dias, após ter atingido mais de 400 mil contágios, há duas semanas.
A Alemanha contabiliza um total de 3.603.055 casos e 86.381 mortes, desde o início da pandemia, depois de terem sido esta terça-feira notificados mais 4.209 casos de infeção por novo coronavírus e 221 mortes.
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