O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, considerou o ex-líder culpado de "atos de corrupção", como "desvio de fundos públicos" e "ingerência nos assuntos públicos", incluindo com o objetivo de "enriquecer os seus aliados políticos e membros da sua família".
"A sua própria retórica mostra que ele está pronto para se proteger a si mesmo, os seus familiares e aliados políticos às custas de investigações independentes e esforços anticorrupção", denunciou o secretário de Estado em comunicado.
Blinken reafirmou também a necessidade de instituições democráticas albanesas "transparentes".
O primeiro Presidente não comunista do país (1992-1997) e ex-primeiro-ministro (2005-2013), Sali Berisha dominou a cena política albanesa durante mais de duas décadas.
Para os apoiantes, foi um dos atores da queda do comunismo.
Para os adversários, é um dos representantes de um sistema político corrupto e responsável pelo caos de 1997, quando uma revolta armada provocou mais de 2.000 mortos.
Os pedidos de visto de Sali Berisha, da sua esposa e dos seus dois filhos vão ser recusados, indicou o chefe da diplomacia norte-americana, com base numa lei que sanciona responsáveis estrangeiros suspeitos de corrupção significativa ou violação de direitos humanos.
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