Covid-19. Índia com menos de 4 mil mortos nas últimas 24 horas

A Índia registou 3.874 mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas, após quatro dias consecutivos a ultrapassar os 4.000 óbitos diários, segundo dados do Ministério da Saúde indiano.

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© Hindustan Times via Getty Images

Lusa
20/05/2021 06:23 ‧ 20/05/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

São menos 655 óbitos que no dia anterior, quando o país registou pela primeira vez mais de 4.500 mortes num só dia, com 4.529 mortos.

A Índia contabilizou ainda 276.110 infeções nas últimas 24 horas, mais 8.776 que na véspera, mas longe dos mais de 400 mil contágios diários, há algumas semanas.

Especialistas alertaram, no entanto, que os números oficiais poderão estar subavaliados, devido à falta de testes e à crescente propagação do novo coronavírus nas zonas rurais, onde a cobertura sanitária é menor.

Com 287.122 óbitos desde o início da pandemia, a Índia é o terceiro país com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, a seguir aos Estados Unidos e Brasil.

O país é o segundo no mundo com mais casos, depois dos Estados Unidos, com mais de 25,7 milhões de infeções acumuladas, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

A braços com uma segunda vaga com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, com falta de oxigénio e de camas, a Índia tem atualmente mais de 3,1 milhões de casos ativos.

A campanha de vacinação está a decorrer de forma lenta, com vários estados a criticarem as limitações no fornecimento das vacinas, apesar de o Governo ter aberto a 01 de maio o programa a todos os cidadãos com mais de 18 anos de idade.

O total de vacinas administradas ronda os 187 milhões, de acordo com os dados atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano, aquém do objetivo anunciado de vacinar 300 milhões de pessoas até julho.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.406.803 mortos no mundo, resultantes de mais de 164,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Portugal doa 5.500 frascos do medicamento Remdesivir à Índia

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