As autoridades de Saúde alemãs reportam, este sábado, mais 7.082 novos casos de infeção, elevando o número total para 3.642.244. Este registo é mais baixo do que o reportado na véspera (8.769), mantendo a tendência de descida no número de infeções que se verifica desde o início da maio.
Recorde-se que a Alemanha está a entrar na próxima etapa de alívio das restrições até agora implementadas para mitigar a disseminação da pandemia, mas a chanceler, Angela Merkel, advertiu para a necessidade de prosseguir o desconfinamento com cautela.
O instituto de virologia avisa sempre em todos os seus relatórios que o número real de casos pode ser maior, uma vez que muitas infeções passam despercebidas.
Ainda de acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), foram reportados mais 170 óbitos associados à doença causada pelo vírus SARS-CoV-2. Já morreram 87.298 pessoas desde o início da crise pandémica.
A incidência semanal é de 66,8 contágios por cem mil habitantes, segundo o RKI. Sublinhe-se que a incidência semanal máxima registou-se a 22 de dezembro, com 197,6 contágios por cem mil habitantes (as autoridades de saúde alemãs consideram que este indicador atinge um nível crítico quando se alcançam 50 contágios por cem mil habitantes).
O índice de transmissibilidade é de 0,85, o que indica que uma média de 100 pessoas infetam outras 85. Quando índice está acima de 1, há um aumento exponencial no número de infeções.
A Renânia do Norte-Vestefália continua a ser o estado federado mais afetado, registando 13.169 casos nos últimos sete dias. É seguido por Baden-Wuerttemberg (8.935 casos na última semana) e pela Baviera (com 8.570 casos no mesmo período).
Dos 3.642.244 casos diagnosticados desde o início da pandemia de Covid-19, cerca de 3.387.800 já foram considerados recuperados (uma subida de aproximadamente 13.300 em relação ao dia anterior).
Um total de 37.720.661 pessoas, ou 39,34% da população, receberam pelo menos a primeira dose da vacina, enquanto 10.913.518, ou 13,1% da população, recebem a segunda dose.
Leia Também: AO MINUTO: "Governo protege interesses"; Coronavac menos eficaz em idosos