Maldivas impõem recolher obrigatório para conter pandemia

Mesmo para quem se dirige aos postos de vacinação, precisa a partir de hoje de uma autorização da polícia.

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Tomásia Sousa
26/05/2021 10:48 ‧ 26/05/2021 por Tomásia Sousa

Mundo

Covid-19

As Maldivas vão implementar novas restrições para conter o aumento de novos casos de Covid-19, que estão a pressionar os serviços de saúde.

A partir desta quarta-feira, entra em vigor na cidade de Malé um recolher obrigatório entre as 16h00 e as 8h00 do dia seguinte.

Mesmo para quem se dirige aos postos de vacinação, precisa a partir de hoje de uma autorização da polícia, anunciaram as autoridades.

Lojas, restaurantes e cafés vão estar abertos para entregas apenas entre as 6h00 e 12h00.

 

 

As restrições surgem num momento em que o arquipélago, no Oceano Índico, regista um aumento do número de infeções e depende de equipas médicas vindas da Índia, que se debate também com milhares de novos casos por dia.

"Especialmente devido à situação na Índia, que é tradicionalmente o maior país de origem, estamos com dificuldade em contratar novos profissionais médicos para lidar com o aumento do número de casos", explicou à Reuters Mabrook Azeez, porta-voz do gabinete do presidente.

As Maldivas reportaram na terça-feira 1.004 novos casos, elevando o número total para 58.345 infeções desde o início da pandemia. De acordo com a agência de saúde, a maior parte dos casos está concentrada na capital e em indivíduos do sexo masculino.

 

 

Na semana passada, os casos diários atingiram um recorde de 2.194, fazendo soar os alarmes no arquipélago com pouco mais de meio milhão de habitantes.

O presidente das Maldivas, Ibrahim Mohamed Solih, admite que o país errou ao suspender as restrições ao movimento público.

"A flexibilização das restrições em abril não deu certo", afirmou aos jornalistas.

Leia Também: Atentado. Ex-presidente das Maldivas foi transferido para a Alemanha

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