As Maldivas vão implementar novas restrições para conter o aumento de novos casos de Covid-19, que estão a pressionar os serviços de saúde.
A partir desta quarta-feira, entra em vigor na cidade de Malé um recolher obrigatório entre as 16h00 e as 8h00 do dia seguinte.
Mesmo para quem se dirige aos postos de vacinação, precisa a partir de hoje de uma autorização da polícia, anunciaram as autoridades.
Lojas, restaurantes e cafés vão estar abertos para entregas apenas entre as 6h00 e 12h00.
NEW RESTRICTIVE MEASURES IN GREATER MALÉ AREA (1/2)
— Health Protection Agency (@HPA_MV) May 24, 2021
Starting from 26th May, curfew hours will be extended to 16:00 to 08:00.
For non medical emergencies and other essential services a permit will be required during curfew hours. pic.twitter.com/gVxbSMVwt3
As restrições surgem num momento em que o arquipélago, no Oceano Índico, regista um aumento do número de infeções e depende de equipas médicas vindas da Índia, que se debate também com milhares de novos casos por dia.
"Especialmente devido à situação na Índia, que é tradicionalmente o maior país de origem, estamos com dificuldade em contratar novos profissionais médicos para lidar com o aumento do número de casos", explicou à Reuters Mabrook Azeez, porta-voz do gabinete do presidente.
As Maldivas reportaram na terça-feira 1.004 novos casos, elevando o número total para 58.345 infeções desde o início da pandemia. De acordo com a agência de saúde, a maior parte dos casos está concentrada na capital e em indivíduos do sexo masculino.
️ COVID-19 : Case Updates pic.twitter.com/fPKTMZ9kr9
— Health Protection Agency (@HPA_MV) May 25, 2021
Na semana passada, os casos diários atingiram um recorde de 2.194, fazendo soar os alarmes no arquipélago com pouco mais de meio milhão de habitantes.
O presidente das Maldivas, Ibrahim Mohamed Solih, admite que o país errou ao suspender as restrições ao movimento público.
"A flexibilização das restrições em abril não deu certo", afirmou aos jornalistas.
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