Guangdong detetou dezenas de infeções locais desde 21 de maio passado, situação que levou as autoridades locais a impor, esta semana, restrições à circulação interna de pessoas, ao ditar que quem quiser sair da província deve fazer um teste à covid-19, e a isolar bairros inteiros.
Na sexta-feira, 180 mil pessoas encontravam-se em isolamento domiciliário em Cantão, de acordo com o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças. Com cerca 15 milhões de habitantes, a capital da província no sudeste do país realizou já 7.817.600 testes de ácido nucleico.
A China registou ainda 13 casos, entre viajantes oriundos do exterior, nas cidades de Xangai (leste) e Pequim (norte) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Sichuan (centro), Yunnan (sudoeste) e Fujian (sudeste).
As autoridades sanitárias também indicaram terem detetado 28 infeções assintomáticas, três por contágio local em Guangdong e as restantes importadas, embora Pequim não as inclua como casos confirmados, a menos que manifestem sintomas.
A Comissão de Saúde da China adiantou que o número total de casos ativos é de 385, entre os quais nove em estado grave.
Desde o início da pandemia de covid-19, o país registou 91.218 casos e 4.636 mortos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.704.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.029 pessoas dos 851.461 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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