"Indivíduos armados não identificados atacaram Tadaryat e mataram treze pessoas entre a população civil", disse uma fonte de segurança à agência de notícias AFP, acrescentando que um auxiliar do exército que "veio para ajudar" os habitantes também foi morto.
O ataque e o número de mortos foram também confirmados por uma fonte local.
Tadaryat é uma pequena cidade localizada perto de Tokabangou, no território do município de Markoye, na província de Oudalan.
"Operações de busca" para localizar os atacantes estão atualmente a ser realizadas pelo exército, que também presta "assistência às populações", segundo a fonte de segurança.
"Os atacantes levaram vários bens, incluindo motocicletas e gado", disse a fonte local sob condição de anonimato.
Outra fonte de segurança relatou um confronto separado na sexta-feira contra um comboio de militares e civis auxiliares dos Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP) em Katia, na mesma área, que não deixou vítimas.
A fonte também se referiu a um ataque durante a madrugada de hoje contra uma base dos VDP e civis em Solhan, na província de Yagha, também na região. O balanço deste ataque ainda não estava disponível na manhã de hoje.
Criados em dezembro de 2019, os VDP trabalham ao lado das forças armadas em missões de vigilância, informação e proteção após um treino militar de 14 dias.
Também atuam como rastreadores e muitas vezes lutam com o exército, com grandes perdas, com mais de 200 mortos em suas fileiras desde 2020, de acordo com uma contagem da AFP.
O ataque à cidade de Tadaryat ocorre uma semana depois de dois outros ataques na mesma área, nos quais quatro pessoas, incluindo dois civis auxiliares, foram mortas.
Nos dias 17 e 18 de maio, 15 moradores e um soldado foram mortos em dois ataques a uma aldeia e uma patrulha no nordeste do país, segundo o governador da região do Sahel.
Desde 05 de maio, diante do ressurgimento dos ataques 'jihadistas', as forças armadas lançaram uma operação em larga escala nas regiões do norte e no Sahel.
Apesar do anúncio de inúmeras operações desse tipo, as forças de segurança lutam para conter a espiral de violência 'jihadista' que deixou mais de 1.300 mortos e mais de um milhão de deslocados desde 2015, fugindo de áreas de violência.
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