Em comunicado, a Assoturismo refere que estima que entre junho e agosto cheguem ao país 33 milhões de turistas e 140 milhões de dormidas em centros de acolhimento oficiais.
A concretizarem-se estes dados, haverá um aumento de 20,8% face a 2020 e um volume de negócios total de 12,8 mil milhões de euros.
"Uma recuperação que não é, no entanto, suficiente para voltar aos níveis pré-covid. No verão de 2019, tínhamos registado mais 73,5 milhões de pessoas", sublinha a federação, que se baseia num inquérito realizado a 2.185 empresas do setor.
A península italiana deverá receber este verão mais 6,7 milhões de turistas estrangeiros (+24,1%), mas menos 65,8 milhões do que em 2019, quando a marca dos 100 milhões foi ultrapassada.
O volume de negócios para esta época está estimado em 12,8 mil milhões de euros, dos quais 74% deverão ser gerados por turistas italianos e os restantes 26% por estrangeiros.
"Após doze meses terríveis, o turismo italiano está finalmente a ver sinais concretos de recuperação. Mas continua a ser uma recuperação lenta, especialmente do ponto de vista da procura externa, o que não será suficiente para recuperar o que se perdeu com a pandemia", ressalvou o presidente da Assoturismo, citado no comunicado.
Face à melhoria da situação sanitária, o Governo italiano iniciou um levantamento gradual das restrições anti-covid.
O recolher obrigatório, até agora em vigor das 23:00 às 05:00, passará para a meia-noite, a partir de segunda-feira.
Os bares e restaurantes também são novamente autorizados a servir na sala de jantar, com mesas limitadas a 4 pessoas.
A Itália registou 57 mortes nas últimas 24 horas e 2.436 casos de infeção por covid-19, contabilizando um total de 126.472 óbitos, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde italiano.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.714.923 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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