"Nós como jovens estamos bastante preocupados com a greve no setor da educação, que decorre há mais de seis meses", afirmou Aissatu Djalo Forbs.
A presidente do Conselho Nacional de Juventude falava depois de uma audiência com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, a quem pediu que o diálogo entre o Governo e a União Nacional de Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), principal central sindical do país, possa continuar.
"Garantiu-nos que ia instruir ainda esta semana para o Governo se sentar e negociar e ultrapassar o mais rapidamente possível a situação", disse Aissatu Djalo Forbs, salientando que a greve está a prejudicar os jovens guineenses.
A UNTG tem convocado desde dezembro ondas de greves gerais na função pública guineense para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a melhoria das condições laborais, o cumprimento da lei da contratação pública e o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.
A sociedade civil, incluindo elementos do poder religioso e local, reuniu-se também hoje com a UNTG e o Governo para que regressem à mesa das negociações, estando previsto um novo encontro para terça-feira às 11:00 na sede da central sindical.
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