"A questão da vacina não é uma obrigação. Se forem vacinados, tanto melhor. Mas não nos vamos desviar do nosso caminho para vacinar agora. Porque a vacina pode causar uma reação, e isso pode comprometer a competitividade dos intervenientes", disse, numa conferência de imprensa.
"Se a vacinação fosse obrigatória, neste momento, não teriam imunidade até ao início da competição", acrescentou o ministro, que recordou que outras competições são realizadas no Brasil sem este requisito, tais como as eliminatórias do Campeonato do Mundo ou a Copa Libertadores.
O coordenador da Copa América, André Pedrinelli, disse que seis das dez delegações que irão competir no torneio (composto por 65 pessoas cada) já estão totalmente vacinadas e que outras duas irão terminar antes do início da competição, que começa no domingo e termina no dia 10 de julho.
O Governo do Presidente Jair Bolsonaro concordou em organizar o torneio no lugar da Argentina, que cancelou a organização brasileira devido ao agravamento da pandemia.
Esta decisão brasileira foi muito contestada por especialistas perante a gravidade da situação sanitária no Brasil, segundo país com mais mortes do mundo com covid-19.
Entre outras medidas de proteção da saúde, todos os membros das delegações serão submetidos a testes PCR a cada 48 horas, permanecerão em quartos individuais e pisos isolados nos seus hotéis e viajarão entre as quatro cidades de acolhimento em aviões fretados, além de terem mobilidade limitada durante a sua estadia para evitar multidões.
"Todos os jogos serão jogados sem multidão nas bancadas. Portanto, é um ambiente controlado", assegurou o ministro.
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