"A eleição de Joe Biden como presidente dos EUA não significa que já não tenhamos problemas no mundo, mas podemos trabalhar com um novo ímpeto para os resolver", disse aos jornalistas a chanceler alemã, que tinha uma relação muito difícil com o antecessor de Biden na Casa Branca, Donald Trump.
"E penso que é muito bom que nos tenhamos tornado mais concretos nesta reunião do G7", acrescentou Merkel, referindo-se a decisões sobre a luta contra a pandemia de covid-19 ou ações contra o aquecimento global.
A chanceler encontrou-se pessoalmente com Joe Biden na Cornualha, durante a reunião dos líderes dos países mais ricos do mundo, e foi convidada a fazer uma visita oficial à Casa Branca no dia 15 de julho.
A reunião na Grã-Bretanha foi a primeira cimeira do G7 de Biden como chefe de Estado e foi a última reunião deste tipo para Angela Merkel, que planeia demitir-se após as eleições parlamentares no seu país no final de setembro.
Questionada pelos jornalistas sobre se tinha recebido algum presente dos seus homólogos, sorriu e respondeu de forma negativa: "Só recebi bons votos, não presentes".
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