Biden, que falava numa conferência de imprensa, em Genebra, depois de se ter reunido, numa cimeira, com Putin, assegurou que os Estados Unidos irão continuar a relevar os casos dos "direitos humanos fundamentais", como o do opositor russo.
Vladimir Putin, na sua conferência de imprensa dada também no final da cimeira com Biden em Genebra, justificou a prisão de Navalny.
Sem nunca dizer o nome de Alexei Navalny, Putin disse que o opositor "sabia que estava a violar a lei" ao desrespeitar as condições de uma condenação com pena suspensa enquanto estava em tratamento na Alemanha.
"Este homem sabia que estava a violar a lei em vigor na Rússia", disse Putin, aludindo às violações de uma sentença de prisão suspensa anterior, que exigia que Navalny teria de se apresentar regularmente nos serviços penitenciários.
Navalny, o inimigo político mais contestatário a Putin, foi preso em janeiro ao regressar da Alemanha, onde passou cinco meses em recuperação na sequência de um envenenamento por um agente nervoso que atribui ao Kremlin, acusação que as autoridades russas rejeitam.
Em fevereiro, Navalny foi condenado a dois anos e meio de prisão por violar os termos da sentença suspensa de uma condenação por peculato de 2014, que negou e garantiu ter apenas uma motivação política.
Navalny foi transferido em coma para um hospital de Berlim em agosto de 2020, tendo passado quase seis meses em recuperação.
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