Haniye, afirmou que "a primeira equação" foi ter conseguido implicar a cidade de Jerusalém na base dos confrontos deixando de estar limitados unicamente a Gaza, "como desejavam os israelitas".
A outra equação, segundo Haniye, é a "determinação" da "resistência" palestiniana e das Brigadas Al-Qassam (braço militar do Hamas) para continuar a desenvolver armamento.
"A apropriação e a sofisticação das armas já não estão submetidas a nenhuma negociação ou discussão", afirmou.
Haniye foi recebido pelo presidente da Mauritânia, Mohamed uld Ghazuani, com quem discutiu os últimos acontecimentos relacionados com a reconstrução de Gaza, após a última guerra com Israel, em maio.
O dirigente do Hamas reuniu-se também com os líderes do partido maioritário na Mauritânia e com os líderes da oposição.
Durante o encontro com a imprensa, em Nouakchott, Haniye referiu-se às questões relacionadas com a troca de prisioneiros com Israel considerando tratar-se de uma "questão separada" e que não pode estar vinculada à reconstrução do território de Gaza.
O chefe do Hamas acrescentou que a resistência contra Israel se desenvolve "sob outras formas" como a denúncia de dirigentes israelitas junto dos tribunais internacionais por "crimes de guerra".
O responsável disse ainda que a última guerra que, fez 255 mortos em Gaza e 13 em Israel, uniu os palestinianos sobre Jerusalém.
"Queremos construir esta união", sublinhou Haniye que recordou que o Hamas retomou o diálogo com o partido nacionalista palestiniano Al Fatah, sob os auspícios do Egito.
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