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EUA condenam "ataque cobarde" a helicóptero do Presidente da Colômbia

Os Estados Unidos condenaram na sexta-feira o "ataque cobarde" ao helicóptero que transportava o Presidente da Colômbia, Iván Duque, além de dois ministros e um governador, que saíram ilesos do incidente.

EUA condenam "ataque cobarde" a helicóptero do Presidente da Colômbia
Notícias ao Minuto

06:05 - 26/06/21 por Lusa

Mundo Acodente

"Os Estados Unidos condenam energicamente o ataque cobarde contra o helicóptero em que viajavam o Presidente Duque, o ministro da Defesa, o ministro do Interior e o governador do Norte de Santander. Congratulamo-nos por estarem todos a salvo e felicitamos os pilotos que conduziram a aeronave a uma aterragem segura", escreveu na rede social Twitter a Embaixada norte-americana em Bogotá.

O líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, também condenou o "ataque terrorista" ao Presidente colombiano, manifestando "solidariedade" com Iván Duque e a população da Colômbia.

México, Argentina, Chile, Peru, Paraguai e Equador também condenaram o ataque.

O Presidente colombiano revelou na sexta-feira que o helicóptero em que viajava, um Sikorsky UH-60 Black Hawk da Força Aérea Colombiana (FAC), foi alvejado perto da fronteira com a Venezuela.

"É um ataque cobarde, vemos buracos de bala no helicóptero presidencial", disse Duque em comunicado, acrescentando que os seus serviços de segurança impediram "algo mortal".

A aeronave conseguiu aterrar em segurança no Aeroporto Internacional Camilo Daza, em Cúcuta, capital do Norte de Santander, que faz fronteira com a Venezuela.

Duque tinha viajado para Sardinata, uma cidade localizada na conturbada região de Catatumbo, para um ato do Governo. O ataque ao helicóptero ocorreu no regresso a Cúcuta, de onde os governantes deveriam viajar para a capital, Bogotá.

Nesta região de grande insegurança, mantêm-se ativos o Exército de Libertação Nacional (ELN), os Pelusos - vestígios de uma insurgência maoísta desmobilizada -, além de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e de numerosos gangues do narcotráfico.

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