"Os Estados Unidos condenam energicamente o ataque cobarde contra o helicóptero em que viajavam o Presidente Duque, o ministro da Defesa, o ministro do Interior e o governador do Norte de Santander. Congratulamo-nos por estarem todos a salvo e felicitamos os pilotos que conduziram a aeronave a uma aterragem segura", escreveu na rede social Twitter a Embaixada norte-americana em Bogotá.
O líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, também condenou o "ataque terrorista" ao Presidente colombiano, manifestando "solidariedade" com Iván Duque e a população da Colômbia.
México, Argentina, Chile, Peru, Paraguai e Equador também condenaram o ataque.
O Presidente colombiano revelou na sexta-feira que o helicóptero em que viajava, um Sikorsky UH-60 Black Hawk da Força Aérea Colombiana (FAC), foi alvejado perto da fronteira com a Venezuela.
"É um ataque cobarde, vemos buracos de bala no helicóptero presidencial", disse Duque em comunicado, acrescentando que os seus serviços de segurança impediram "algo mortal".
A aeronave conseguiu aterrar em segurança no Aeroporto Internacional Camilo Daza, em Cúcuta, capital do Norte de Santander, que faz fronteira com a Venezuela.
Duque tinha viajado para Sardinata, uma cidade localizada na conturbada região de Catatumbo, para um ato do Governo. O ataque ao helicóptero ocorreu no regresso a Cúcuta, de onde os governantes deveriam viajar para a capital, Bogotá.
Nesta região de grande insegurança, mantêm-se ativos o Exército de Libertação Nacional (ELN), os Pelusos - vestígios de uma insurgência maoísta desmobilizada -, além de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e de numerosos gangues do narcotráfico.
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