Covid-19: Indonésia regista recorde com mais de 40.000 novos casos
As autoridades indonésias registaram hoje 40.027 novas infeções de covid-19, um recorde no país mais afetado da região por uma vaga da variante Delta, mais contagiosa, e resultado da lentidão no processo de vacinação.
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O Ministério da Saúde relatou ainda 891 novas mortes no último relatório do arquipélago, que acumula mais de 2,56 milhões de contágios e 67.355 óbitos desde o início da pandemia.
Algumas das vítimas mortais incluem pessoas totalmente vacinadas com a vacina chinesa Sinovac, por isso as autoridades estão a considerar aplicar uma terceira dose de reforço, algo que a Tailândia já aprovou para os profissionais de saúde.
O grande número de infeções está a sobrecarregar a capacidade do sistema de saúde, com uma alarmante escassez de oxigénio para pacientes graves.
Das mais de 65.000 mortes registadas no país desde o início da pandemia, mais de 8.000 ocorreram nas últimas duas semanas, ao mesmo tempo que o governo tenta comprar ou receber doações de oxigénio e equipamentos de respiração assistida do exterior, nomeadamente da Austrália e Singapura.
No domingo, a Indonésia foi o país que mais mortes registou no mundo, com 1.007, à frente da Índia (724) e da Rússia (710), segundo o balanço divulgado hoje pela agência France-Presse.
Desde 03 de julho, as autoridades impuseram um confinamento parcial e um reforço das medidas que vão durar até 20 de julho e que obrigam ao encerramento temporário de escolas, espaços religiosos, parques, museus, estádios desportivos, centros comerciais, bares e restaurantes.
Até ao momento, 36,3 milhões de indonésios foram vacinados com uma dose, o que representa 13% da população total, enquanto 15 milhões estão totalmente imunizados, o equivalente a 5,5% dos 270 milhões de habitantes.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.035.567 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 186,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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