Um mandado do Ministério Público do Tribunal Constitucional, datado de terça-feira e assinado pelo magistrado Emmanuel Bonane, ordenou que Ponyo "fosse colocado de forma preventiva em prisão domiciliária", noticia a agência France-Presse.
À agência noticiosa francesa, o advogado de Matata Ponyo, Laurent Onyemba, considerou que "este caso é fundamentalmente político".
"Tencionamos solicitar a sua comparência como homem livre, porque não há nada contra ele", acrescentou.
A justiça congolesa acusou o antigo chefe do Governo de ter "pagado mais de 110 milhões de dólares [93 milhões de euros, ao câmbio atual]" a elementos fictícios, como credores.
"Isto é falso em todos os aspetos. Fornecemos todas as provas", acrescentou Onyemba.
Atualmente senador, Matata Ponyo foi ministro das Finanças entre 2010 e 2012 e primeiro-ministro entre 2012 e 2016, sob o comando do antigo Presidente Joseph Kabila.
Os senadores congoleses tinham votado contra a acusação de Matata, mas em 05 de julho, seis membros do Senado concordaram com um pedido do procurador no Tribunal Constitucional para levantar a imunidade parlamentar a Matata Ponyo.
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