O que poderá ser uma impressão digital do pintor, escultor e arquiteto italiano Miguel Ângelo foi encontrada numa estatueta de cera que o próprio criou há mais de 500 anos.
Os especialistas em museus do Victoria & Albert Museum, em Londres, no Reino Unido, encontraram a marca da impressão pressionada na estatueta vermelha escura.
Intitulada 'A Slave', a estatueta representa a figura nua com um braço a tapar o rosto e fazia parte dos preparativos para as cerimónias fúnebres do Papa Júlio II, era um esboço inicial para uma escultura maior de mármore inacabada.
Aquele que é considerado um dos maiores representantes do Renascimento italiano destruiu várias das suas obras preparatórias e esta figura era apenas uma das 40 em tamanho real planeadas para o túmulo. Embora posteriormente os planos tenham reduzido o tamanho da peça.
"É uma perspetiva entusiasmante que uma das impressões de Miguel Ângelo pudesse ter sobrevivido em cera", disse umã das curadoras sénior do V&A, Peta Motture, num comunicado citado pela BBC.
O modelo do esboço terá sido criado entre 1515 e 1519.
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