Carlos Vila Nova, que falava aos jornalistas à margem da 38.ª cimeira anual da União Africana, a decorrer em Adis Abeba, capital da Etiópia, disse que esta questão "está resolvida", adiantando que os pagamentos foram regularizados.
"Estive numa cimeira em Malabo [capital da Guiné Equatorial] onde tínhamos de facto a quota bastante atrasada, mas durante cinco minutos deram-me a palavra porque era primeira vez que eu ali estava e é daquelas coisas que se encontra forma de quebrar um bocadinho a regra, o protocolo e as normas", afirmou, sublinhando que "não é bom" que os países tenham quotas em atraso.
"É um esforço que os países devem fazer. Nós fizemo-lo agora e vamos tentar ter uma forma regular de ir cumprindo as nossas obrigações, de participar e dar o nosso contributo", frisou o chefe de Estado.
Com o pagamento da dívida, cujo valor não foi especificado, São Tomé Príncipe recupera o seu direito de voto na União Africana.
Esta organização conta com 55 Estados-membros - seis dos quais atualmente suspensos -, mas nem todos os países pagam a sua contribuição anual, podendo ser alvo de sanções se não o fizerem.
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