"Houve fraude massiva. Vamos contestar os resultados. O que estamos a fazer num primeiro momento é solicitar a recontagem dos votos [nas mesas] onde não estamos representados", disse hoje Delfim Neves, em conferência de imprensa na sede de candidatura, na capital são-tomense.
"A contestação é profunda. Não é aceitável em país nenhum, nem na Europa, China, um lugar qualquer, o candidato que fez a melhor campanha, durante três meses, atendeu todas as necessidades e passou a sua mensagem, a que o povo aderiu. (...) De repente passa para terceiro lugar e com votos residuais. Ao menos que sejam votos que sejam aceitáveis", sustentou.
Os resultados provisórios das eleições presidenciais de domingo em São Tomé e Príncipe ainda não foram divulgados pela Comissão Eleitoral Nacional (CEN).
Entretanto, o candidato Carlos Vila Nova reivindicou hoje a vitória na votação de domingo, com mais de 50% dos votos, garantindo uma eleição à primeira volta, e manifestou-se preocupado com a demora na divulgação dos dados oficiais.
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