Índia com menos de 30 mil casos pela primeira vez desde março

A Índia registou hoje menos de 30 mil casos de covid-19, pela primeira vez desde março, quando começou a segunda vaga que levou a um colapso do sistema de saúde do país, disseram as autoridades indianas.

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Lusa
27/07/2021 07:55 ‧ 27/07/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

O Ministério da Saúde da Índia identificou, nas últimas 24 horas, 29.689 infeções e 415 mortes.

Desde o início da pandemia de covid-19 que o país contabilizou 31,4 milhões de casos e 421.382 óbitos.

No entanto, numerosos peritos indicaram que o número real de mortes por covid-19 é provavelmente várias vezes superior ao número registado pelas autoridades indianas.

Um estudo do Centro para o Desenvolvimento Global (CDG), publicado na semana passada, sobre o excesso de mortalidade na Índia, apontou que até mais de cinco milhões de pessoas terão morrido devido à covid-19.

O país asiático administrou 436 milhões de vacinas desde que iniciou a campanha de vacinação em janeiro, com um ritmo mais lento do que o esperado devido à disponibilidade limitada de vacinas.

A segunda vaga de covid-19 na Índia atingiu o pico em meados de maio, com mais de 400 mil casos e quatro mil mortes por dia, e sobrecarregou o sistema de saúde do país, onde hospitais e crematórios ficaram sobrelotados.

A variante delta do coronavírus, originalmente identificada na Índia e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já dominante na maior parte da Europa, é vista como um dos fatores que contribuem para o aumento dramático dos casos no país devido à elevada transmissibilidade.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.163.235 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.301 pessoas e foram registados 954.669 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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