"A situação securitária do Afeganistão continua muito difícil e é necessária uma solução negociada. A NATO vai continuar a apoiar o Afeganistão, nomeadamente através de financiamento, presença civil e formação no estrangeiro", afirmou Stoltenberg numa mensagem difundida através da rede social Twitter.
O texto foi difundido após um contacto com o chefe de Estado do Afeganistão.
As declarações do secretário-geral da NATO ocorrem 24 horas após a garantia dos Estados Unidos sobre a manutenção do apoio aéreo contra as forças talibãs.
O comandante do Comando Central (CENTCOM) dos Estados Unidos, general Kenneth Mckenzie, disse aos jornalistas em Cabul, na segunda-feira, que as forças norte-americanas "vão continuar" a apoiar o governo afegão, incluindo com ataques aéreos "em defesa das forças do Afeganistão, apoio logístico, financiamento e informações.
O número de vítimas civis no Afeganistão aumentou de "forma especialmente preocupante" desde o início da retirada das forças internacionais (Estados Unidos e NATO) e que incrementou a ofensiva das forças talibãs em todo o país, refere um relatório das Nações Unidas publicado na segunda-feira.
Segundo a Missão de Assistência da ONU no Afeganistão (UNAMA) entre os passados meses de maio e junho, morreram 783 civis e 1.609 ficaram feridos.
No mesmo documento as Nações Unidos indicam que nos primeiros seis meses do ano 1.659 civis morreram durante combates e 3.254 ficaram feridos.
Segundo a ONU, os talibãs controlam neste momento 125 distritos de um total de 407 a nível nacional.