Na China, as enchentes já afetaram cerca de 35 milhões de pessoas este ano.
O saldo de mortos ou desaparecidos fixou-se, até à data, em 146, e cerca de 72.000 casas desabaram, enquanto as perdas económicas ascenderam a 123 mil milhões de yuans (16.023 milhões de euros).
Em julho e agosto a China sofre frequentemente inundações e, embora a precipitação média nacional tenha sido 1,1% menor desde o início desta época, em relação ao ano passado, algumas partes do país foram fortemente afetadas por chuvas torrenciais nas últimas semanas.
Os casos mais graves ocorreram na província central de Henan, onde o número de mortos ascendeu a 73.
Entre os dias 17 e 22 deste mês, 39 cidades da região registaram chuvas que ultrapassaram a média anual.
Zhou Xuewen, vice-ministro da Gestão de Emergências, disse que o país deve melhorar o seu sistema de previsão do tempo e pediu às autoridades locais que testem os sistemas de resposta a emergências para "garantir que são eficazes".
Desde 17 de julho passado, as autoridades realocaram cerca de 1,6 milhão de pessoas afetadas pelo clima.
O norte e o sul do país vão registar fortes chuvas antes da chegada de agosto e, entre meados e o final desse mês, fenómenos semelhantes ocorrerão na região de Pequim e nos seus arredores, e nas províncias da Mongólia Interior (norte) e Heilongjiang, Jilin e Liaoning (nordeste).
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