Nesse sentido, Washington pediu a Pequim para que garanta o exercício das atividades jornalísticas com liberdade e segurança.
A intimidação tem sido notada nos últimos dias durante a cobertura pelos meios de comunicação estrangeiros das inundações na província de Henan, no centro da República Popular da China, indica um comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
O mesmo documento acusa Pequim de dar as boas-vindas aos jornalistas estrangeiros acabando por agir de forma contrária.
Washington refere que a "retórica dura" difundida pelos meios de comunicação social chineses contra qualquer notícia crítica das políticas oficiais já provocou "confrontos" e episódios de "intimidação" assim como ameaças de morte na internet contra "jornalistas estrangeiros que simplesmente estão a trabalhar".
"Estão a ser negados vistos de entrada e de permanência a jornalistas estrangeiros pela República Popular da China", sublinha o Departamento de Estado acrescentando que as atitudes de Pequim limitam de forma grave a quantidade e a qualidade de informações independentes sobre questões relevantes.
Assim, Washington apela a Pequim para que venha a atuar como "país responsável" no sentido de garantir aos jornalistas estrangeiros possibilidade de permanência de forma segura e que "possam informar livremente".
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