O Congresso da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) também aprovou a candidatura de sua mulher, Rosario Murillo, para um segundo mandato à vice-presidência.
Daniel Ortega, um ex-guerrilheiro que já dirigiu o país entre 1979 e 1990, regressou ao poder em 2007.
Sete pré-candidatos da oposição foram detidos desde o início de junho devido à legislação aprovada no final de 2020 e cujas implicações políticas que permitiram reduzir a oposição ao silêncio motivaram protestos internacionais.
Cristiana Chamorro, a rival mais credível do casal presidencial e filha de Violeta Chamorro -- que venceu Ortega nas urnas em 1990 --, foi a primeira opositora colocada sob detenção.
Na segunda-feira, a União Europeia sancionou Rosario Murilo e outros seis responsáveis do regime pela sua responsabilidade nas "graves violações dos direitos humanos" ocorridas neste país da América central.
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