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Covid-19. Guiné-Bissau recebe sábado mais de 300 mil doses de vacinas

A Guiné-Bissau vai receber no sábado mais de 300.000 doses de vacinas contra o novo coronavírus, no âmbito do mecanismo Covax, anunciou hoje o Alto Comissariado contra a Covid-19.

Covid-19. Guiné-Bissau recebe sábado mais de 300 mil doses de vacinas
Notícias ao Minuto

14:16 - 04/08/21 por Isabel Marisa Serafim

Mundo Covid-19

Segundo a informação divulgada à comunicação social, o país recebe 302.400 doses da vacina Janssen contra a covid-19 doadas pelo Governo dos Estados Unidos da América.

No âmbito do Covax - mecanismo de distribuição universal e equitativa de vacinas contra a covid-19 cogerido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) - a Guiné-Bissau deveria ter recebido até final de maio 120.000 doses de vacinas da AstraZeneca, mas devido a problemas de distribuição na Índia, acabou por apenas receber 28.000 doses em abril.

A Guiné-Bissau iniciou a vacinação contra a covid-19 em 02 de abril no Setor Autónomo de Bissau, tendo depois estendido o processo às regiões de Bafatá e Biombo.

O país aguardava a chegada de mais vacinas para alargar a vacinação a todo o território nacional.

O plano de vacinação das autoridades guineenses prevê atingir 70% da população, por forma a alcançar a imunidade de grupo que possa favorecer uma redução significativa da transmissão.

A Alto Comissariado contra a Covid-19, autoridade que no país gere a luta contra a pandemia provocada pelo novo coronavírus, tem feito sucessivos apelos para as pessoas se vacinarem contra a doença, depois de ter confirmado o início da terceira vaga na Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau regista desde o início da pandemia 4.558 casos de covid-19 e 78 vítimas mortais.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

Mais de 199.520.860 casos de infeção foram diagnosticados globalmente desde o início da pandemia.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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