Numa conversa telefónica com Macron, o primeiro-ministro iraquiano, Moustafa al-Kazimi, referiu que o Presidente francês "confirmou a vontade de viajar novamente ao Iraque para participar na conferência", menos de um ano após uma primeira visita, indicaram os serviços do chefe do Governo iraquiano num comunicado.
Segundo o documento, Macron "saudou a diplomacia iraquiana", considerando-a "equilibrada".
No comunicado não foi adiantada nem uma data nem a lista completa dos participantes, embora a diplomacia iraquiana tenha indicado que enviou convites ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e ao Rei Salman, da Arábia Saudita, ambos líderes dos países pilares da diplomacia regional.
Por outro lado, Bagdade não se pronunciou sobre uma possível presença do novo Presidente iraniano, Ebrahim Raïssi, cujo país, inimigo da Arábia Saudita e dos Estados Unidos, tem muita influência no Iraque.
O Iraque, onde as eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 10 de outubro, tem vindo a tentar afirmar-se como um mediador essencial na região desde que derrotou militarmente os 'jihadistas' do autoproclamado grupo Estado Islâmico (EI), no final de 2017.
Nos últimos meses, o Irão sediou reuniões entre autoridades sauditas e iranianas para discutir uma reaproximação nas relações bilaterais, suspensas desde 2016.
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