Com mais de 20 mil pessoas, provenientes de cerca de 200 países, esperadas para a 26.ª Conferência das Partes, a designada COP26, Alok Sharma disse que a organização está a trabalhar com a Organização das Nações Unidas e outros parceiros para garantir que todas as pessoas que precisem de vacinas tenham acesso às mesmas.
Os comentários foram feitos quando o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em Inglês), da Organização das Nações Unidas, divulgou um relatório a alertar para o facto de se estar a ficar sem tempo para controlar o aquecimento global.
Os líderes mundiais devem comparecer de forma massiva na COP26 e estabelecer planos ambiciosos para reduzir as emissões de dióxido de carbono, se esperam alcançar o objetivo de conter a subida da temperatura média global abaixo dos 1,5 graus centígrados em relação à era pré-industrial, disse Sharma à comunicação social, depois de o documento ter sido divulgado.
"O que não podemos é adiar mais", afirmou Sharma. "Já adiámos a COP por um ano, mas as alterações climáticas, infelizmente, não pararam. O ano passado foi o mais quente desde há registos, e a última década também foi a mais quente desde que há registos. E está-se a ver, a partir deste relatório do IPCC, que os avisos são cada vez mais fortes".
O objetivo das medidas sanitárias é garantir a existência de medidas que assegurem que a conferência é segura para os delegados e para a população de Glasgow, a cidade que a vai acolher.
Nos bastidores, os funcionários estão a trabalhar em planos que podem aliviar as regras da vacinação e as restrições de viagens para milhares de participantes e assistentes.
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